É de suma importância para nós, estudantes e profissionais da área de Engenharia de Petróleo, que estejamos habituados com conceitos da área de geologia. Pensando nisso, o PetroPET fez um compilado com algumas informações das principais Bacias Sedimentares brasileiras.
Para você, qual é a primeira bacia sedimentar que lhe vem a cabeça? Com certeza você deve ter pensado na bacia de Santos ou na bacia de Campos, e isso tem um motivo: elas são as principais bacias no quesito exploração e produção de Petróleo no Brasil. No entanto, a bacia de Santos se destaca ainda mais pela presença da camada pré-sal, encontrada ao norte de sua região geográfica.
Mas essas não são as únicas bacias marítimas existentes no Brasil. De acordo com o CBIE (Centro Brasileiro de Infraestrutura), temos ao total 16 bacias sedimentares marítimas, são elas:
As bacias sedimentares marítimas são bacias offshore, enquanto as bacias sedimentares localizadas no interior terrestre do nosso país são as bacias onshore. Estas bacias são, muita das vezes, subestimadas por ainda não terem apresentado ocorrências significativas de hidrocarbonetos.
Entretanto, dados do Boletim de Recursos de Petróleo e Gás Natural de 2019, publicado pela ANP (Agência Nacional de Petróleo), nos mostram que elas também tem um bom potencial econômico porque são necessários menos dispêndios de recursos financeiros para as atividades de exploração e produção, quando comparadas com as bacias marítimas.
As bacias terrestres mais importantes em função da quantidade de hidrocarbonetos já produzidos são as bacias de Solimões, Recôncavo, Sergipe-Alagoas, Potiguar e Parnaíba, a primeira localizada na região Norte e as outras no Nordeste do país.
De acordo com o CBIE, temos ao total 18 bacias sedimentares marítimas, são elas:
¹ As bacias de Potiguar e Sergipe-Alagoas possuem seu território distribuído entre partes marítimas e terrestres.
² A bacia de Tucano se divide em três: Tucano Sul, Central e Norte.
Fontes:
https://cbie.com.br/artigos/quantas-bacias-sedimentares-existem-no-brasil/
http://www.anp.gov.br/dados-estatisticos
http://www.anp.gov.br/dados-abertos-anp
Autor: Yuri da Silveira Mendonça.