A partir dos métodos geofísicos podemos recolher informações do pacote sedimentar antes da perfuração. Dentre esses métodos os principais são: Sísmica Marítima, Magnetometria e Gravimetria.
A perfuração dos poços de petróleo é feita através de uma sonda, onde umas das partes mais importantes é a coluna de perfuração, sendo ela a responsável por conter os componentes que irão realizar a perfuração.
A coluna de perfuração é constituída por:
1) Comandos (Tubos de paredes espessas);
2) Tubos de perfuração (Tubos de paredes finas);
Outro constituinte importante do processo de perfuração é o fluído de perfuração que ele tem a função de remover continuamente os fragmentos de rocha, resfriar a broca, controlar as pressões da formação, dentre outras funções. Ele é injetado através de bombas para o interior da coluna de perfuração e retorna para a superfície através do espaço anular existente entre a parede do poço e a coluna de perfuração.
Ao atingir uma determinada profundidade, a coluna de perfuração é retirada do poço e uma coluna de revestimento, com diâmetro inferior ao da broca, é descida no poço. E para a perfuração avançar com segurança, o anular entre o tubo de revestimento e a parede do poço são cimentados, para proteger as rochas atravessadas e preservar a formação.
Após a cimentação, a coluna de perfuração é novamente descida no poço, com uma broca de diâmetro menor que o revestimento em sua extremidade, para assim prosseguir a perfuração.
Sobre a perfuração, podemos perceber que o poço é perfurado em diversas fases, que são caracterizadas pelos diferentes diâmetros das brocas.
Fonte: Fundamentos de Engenharia de Petróleo, 2004
Autor: João Pedro Vieira Almeida de Brito
Endereço
Universidade Federal Fluminense, Escola de Engenharia, TEQ – Departamento de Engenharia Química e de Petróleo, Rua Passos da Pátria, 156 – Bloco D – Sala 264, 21.210-240 – Niterói – RJ.
Copyright 2025 - STI - Todos os direitos reservados