O termo ‘Sete irmãs” foi criado por Enrico Mattei, e se refere a oligopólio das empresas Royal Dutch Shell, Anglo-Persian Oil Company (APOC), Esso, Standard Oil of New York (Socony), Texaco, Standard Oil of California (Socal) and Gulf Oil, no mercado petrolífero entre as décadas de 1940 e 1970. Juntas as sete irmãs possuíam uma enorme influência nos preços, tendo em vista a alta taxa de produção e a grande quantidade de reservas que detinham, de forma que usavam esse recurso para dificultar a entrada de novas empresas na indústria.
Entretanto, com a criação da OPEP em 1960, onde os países produtores começaram a tomar o controle e determinar os preços, o domínio das sete irmãs foi abalado e entrou em declínio. Posteriormente, para conter e contornar crises, de modo a assegurar a saúde dos empreendimentos, começaram a ocorrer aquisições e fusões entre essas empresas, o que resultou em mudanças de filosofia e identidade, foram elas:
Nos últimos anos, houve uma instabilidade no preço do óleo e o aparecimento de um novo grupo que vem se destacando no cenário mundial. Essas empresas se consolidam seu poder no mercado, através da busca e da detenção de recursos naturais, apelidadas de “as novas sete irmãs”, são elas:
Juntas elas controlam cerca de um terço da produção total de óleo e gás, e mais de um terço das reservas mundiais. Em comparação, as quatro empresas restantes das sete irmãs originais possuem uma produção de aproximadamente 10% da mundial e controle de 3% das reservas.
Sendo assim, tendo em vista que a indústria de óleo e gás é altamente influenciada por questões geopolíticas, o desenvolvimento e crescimento dessas companhias, e pode causar impacto, não só, no mercado petrolífero, mas como na política mundial.
Referências
HOYOS, Carol.The new Seven Sisters: oil and gas giants dwarf western rivals.Financial Times, 2007.Disponível em:<https://www.ft.com/content/471ae1b8-d001-11db-94cb-000b5df10621>Acesso em:14 de agosto de 2021
KERN, Sarah.GARATTONI, Bruno. A verdade sobre a Ucrânia. Superinteressante, 2014.Disponível em:<https://super.abril.com.br/historia/a-verdade-sobre-a-ucrania> Acesso em: 14 de agosto de 2021