A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) publicou na edição desta quinta-feira, 26, do Diário Oficial da União (DOU) um total de 93 extratos de contratos de concessão para exploração e produção de petróleo e gás natural.
Desses contratos, o de maior valor (R$ 126 milhões) refere-se ao “bloco BAR-M-344, denominado sob a identificação BAR-M-344_R11”, que tem como concessionários BG E&P Brasil Ltda., Petróleo Brasileiro S.A. e Galp Energia Brasil S.A.. O contrato prevê oito anos para a fase de exploração e 27 anos para a fase de produção, prorrogáveis.
O contrato de menor valor (R$ 70 mil) – envolve o “bloco REC-T-116, denominado sob a identificação REC-T- 116_R11”. O concessionário é a Nova Petróleo S.A. – Exploração e Produção. O contrato prevê cinco anos para a fase de exploração e 27 anos para a fase de produção, prorrogáveis.
Na lista de mais de 90 contratos de concessão para exploração e produção de petróleo e gás natural divulgados hoje pela ANP, há um grupo que teve assinatura do contrato em 30 de agosto e outra parcela com assinatura em 17 de setembro.
Parlamentares da chamada ala independente do Congresso Nacional protocolaram, na quarta-feira, 25, na Justiça Federal uma ação popular com pedido de cautelar para suspender o leilão do campo de Libra no pré-sal. O grupo alega que a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) feriu a legislação brasileira por não ter submetido o texto do edital ao acompanhamento do Tribunal de Contas da União (TCU).
Eles se apoiam ainda nas denúncias de espionagem praticadas pela Agência Nacional de Segurança (NSA) dos Estados Unidos, que teria violado dados da Petrobras, de ministros e da própria presidente Dilma Rousseff em benefício de empresas. “Esse leilão já está viciado. É no momento o maior negócio do mundo. O governo precisa ter cautela”, disse o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), um dos idealizadores do movimento.
Para o senador, seria contraditório o governo brasileiro manter o leilão, previsto para 21 de outubro, especialmente depois do pronunciamento da presidente na abertura da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). “Ela disse em rede mundial que interesses econômicos levaram o País a ser espionado. Não dá para manter um negócio que já se sabe ter sido alvo disso. O governo está sendo irresponsável”, acrescentou.
Além dos integrantes do PSOL da Câmara – os deputados Jean Wyllys, Chico Alencar (RJ) e Ivan Valente (SP) -, o senador Pedro Simon também encampa a iniciativa. Desde o início do mês, quando foi revelada a espionagem à Petrobrás, o senador tem usado a tribuna do Senado para pedir a suspensão do leilão. “Reparem: a sabotagem dos dados e o lançamento por parte do governo federal sem esperar a avaliação prévia do texto pelo Tribunal de Contas da União, do edital para o leilão bilionário para 21 de outubro.” Para eles, tanto o edital como o contrato contêm artigos que favorecem os consórcios em detrimento da União.
Os senadores pedem que a cautelar seja julgada até 20 de outubro, um dia antes do leilão. Em outra frente, vão pressionar os congressistas a votar um projeto de decreto legislativo que já tramita na Câmara por meio do qual também esperam suspender a realização do leilão.
Na semana passada, o diretor da ANP Helder Queiroz disse que as denúncias de espionagem pela agência americana não afetam a realização do leilão. Para ele, a ausência de provas de que houve vazamentos de informações relacionadas à licitação justificam a manutenção da data prevista.
Ao todo, 11 empresas manifestaram interesse em participar do primeiro leilão na área do pré-sal. Cada uma delas precisou desembolsar R$ 2 milhões para pagamento de uma taxa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Companhia deu por encerrada a venda de algumas operações no país e vai focar agora nos ativos do exterior
Para conseguir atingir a meta de 9,9 bilhões de dólares em desinvestimentos, a Petrobras decidiu colocar à venda algumas de suas operações no Brasil e no exterior. No país, no entanto, a petroleira deu por encerrada as negociações.
Em entrevista ao Valor Econômico, desta quinta-feira, Graça Foster, presidente da Petrobras, afirmou que praticamente o que tinha para ser feito no Brasil já foi feito. “Tivemos uma realização boa, dentro do previsto. E uma realização no exterior menor do que o previsto”, disse a executiva, ao jornal.
Agora a companhia dará mais atenção para alienação de projetos no exterior.
De acordo com Graça, em breve, a companhia deve anunciar uma nova negociação fora do país, mas descartou, no entanto, a venda da refinaria de Passadena, nos Estados Unidos, por não considerar as ofertas feitas pela operação atrativas.
Estatal afirmou que a descoberta na área de Bay du Nord, a cerca de 500 quilômetros a nordeste de St. John, pode conter entre 300 e 600 milhões de barris
A norueguesa Statoil fez uma grande descoberta de petróleo no mar do Canadá perto de dois achados anteriores e planeja furar mais poços, acreditando que a região pode se tornar uma grande produtora de petróleo a partir de 2020, disse a empresa nesta quinta-feira.
A estatal afirmou que a descoberta na área de Bay du Nord, a cerca de 500 quilômetros a nordeste de St. John, pode conter entre 300 e 600 milhões de barris de petróleo recuperável, sendo somada às descobertas em Mizzen e Harpoon.
“O ‘Flemish Pass’ tem o potencial para se tornar uma área-chave de produção para Statoil pós-2020”, disse o diretor de exploração, Tim Dodson.
A Statoil, outrora focada na exploração doméstica, tem se expandido rapidamente nos últimos dez anos e recentemente fez grandes descobertas no Brasil, na Tanzânia, no Mar do Norte e no Ártico norueguês.
A Statoil perfurou apenas um punhado de poços em 8.500 quilômetros quadrados na área do Flemish Pass, no leste do Canadá, e disse que era necessário mais trabalho antes que quaisquer decisões comerciais fossem tomadas.
Estima-se que a área de Mizzen tenha entra 100 e 200 milhões de barris de óleo recuperável. Descoberto em junho, Harpoon permanece sob avaliação.
A Statoil opera as três licenças canadenses e detém uma participação de 65 por cento, enquanto a Husky Energy tem uma fatia de 35 por cento.
Boom de gás e petróleo de xisto provocou uma verdadeira revolução industrial nos Estados Unidos e permitiu que o país sonhasse com a independência energética
O boom de gás e petróleo de folhelho (xisto) provocou uma verdadeira revolução industrial nos Estados Unidos e permitiu que o país, maior consumidor mundial de petróleo, sonhasse com a independência energética.
“A revolução do xisto é real e transforma nossa indústria”, afirma Charles Ebinger, especialista do centro de pesquisas Brookings Institute.
O forte interesse nesta rocha se deve inicialmente à facilidade para a produção do gás de xisto. O êxito acabou provocando uma queda dos preços do gás, de forma que, atualmente, o boom energético voltou a estar focado no petróleo.
A produção de petróleo de xisto totalizou cerca de dois milhões de barris por dia no ano passado, fazendo a produção de petróleo total dos Estados Unidos aumentar a 6,4 milhões de barris por dia, uma alta de 32% em cinco anos e uma cifra recorde em 15 anos.
Os benefícios são sentidos em nível local nas cidades da Pensilvânia (leste), que estão se recuperando, após a recente crise imobiliária.
Além disso, surgiram outras cidades no meio do nada em Dakota do Norte (norte), onde se instalaram milhares de trabalhadores.
Levando em conta todo o país, um estudo da empresa de pesquisas IHS publicado este mês considera que, em 2012, o boom do petróleo não convencional criou cerca de meio milhão de empregos diretos. Essa cifra sobe a 2,1 milhões se forem incluídos os empregos indiretos (construção, hotéis, serviços, repercussões na indústria química, transporte rodoviário e ferroviário etc.)
Com este petróleo não convencional “os Estados Unidos recuperam o nível de produção de petróleo que tinham há 25 anos”, de mais de 7 milhões de barris diários, no ritmo atual, disse Olivier Appert, presidente do IFPEN (ex-instituto francês do petróleo).
Se forem somadas as produções americana e canadense, “a América do Norte está próxima da autossuficiência em petróleo e gás” e “o fato de que os Estados Unidos se transformarão em 2020 no maior produtor de petróleo do mundo na frente da Arábia Saudita muda muitas coisas”, alerta.
Contudo, se o alcance e a duração deste fenômeno continuar sendo objeto de debate, pelo menos temporariamente mudará o mapa das trocas comerciais, já que os Estados Unidos serão muito menos dependentes do petróleo do Oriente Médio. E a China, que tem uma sede insaciável de hidrocarbonetos, receberá cedo ou tarde o título de maior importador de petróleo do mundo.
A consultoria WoodMackenzie calculou em agosto que a China vai se transformar no primeiro importador de petróleo em 2017 e que seus gastos com petróleo chegarão a meio trilhão de dólares em 2020.
Ao mesmo tempo, a dos Estados Unidos cairá do máximo de 335 bilhões de dólares registrado em 2008 para 160 bilhões em sete anos.
Trata-se de um novo equilíbrio que ninguém se atrevia a prever há alguns anos e que deixa os produtores tradicionais atônitos.
Com o petróleo de xisto, “a Arábia Saudita teve, no começo, a mesma atitude da Gazprom (companhia de petróleo russa) com o gás de xisto, o considerando uma bolha especulativa a ponto de estourar. Contudo, hoje é uma questão importante para eles”, a ponto de a OPEP ter criado um grupo de estudos sobre este assunto, disse Appert.
Appert não acredita que o xisto leve os Estados Unidos a se desentenderem com o Oriente Médio, nem que a China possa chegar a substituí-lo, já que esses países têm interesses diplomáticos muito mais amplos.
Projetos de exploração de hidrocarbonetos de xisto serão desenvolvidos em todos os continentes.
A “revolução” americana de gás de xisto não parece estar se reproduzindo em outras partes. Em qualquer caso, não com a mesma intensidade, devido, sobretudo, aos temores ambientais, que geram uma forte oposição em quase todo o mundo.
“Os Estados Unidos são atípicos, já que os proprietários das terras são proprietários também do subsolo e, apesar da oposição local, estão ávidos por perfurar. Na Polônia, Romênia ou Grã-Bretanha, por exemplo, não é tão fácil”, reconhece Ferrier.
A China, que contaria com as maiores reservas mundiais de gás de xisto junto com a Argentina, segundo estimativas americanas muito especulativas, começa a explorar, com resultados, até agora decepcionantes.
Contudo, as necessidades energéticas da China “são tamanhas que o país necessita de todas as fontes exploráveis e, se houvesse gás de xisto lá, provavelmente seria explorado”, explica Ferrier.
O problema também não é comum na Europa, muito dependente do gás russo, agora que as jazidas do mar do Norte secam.
Apesar de a União Europeia até agora não ter conseguido adotar uma estratégia comum, este assunto é altamente estratégico. “Estou certo de que a opção do gás de xisto é um bom instrumento em nossas negociações a longo prazo com a Gazprom e Rússia”, disse em maio o comissário europeu de Energia, Günther Oettinger.
Empresa vem tendo reuniões com credores há duas semanas, pedindo uma injeção de recursos de 250 milhões a 500 milhões de dólares
Investidores temem que a mudança na diretoria financeira da OGX possa atrasar a reestruturação da dívida da empresa, que chega a 3,6 bilhões de dólares em bônus no exterior, informou nesta segunda-feira o IFR, serviço da Thomson Reuters.
A petroleira do grupo EBX, de Eike Batista, anunciou nesta segunda-feira Paulo Narcélio Amaral como substituto de Roberto Bernardes Monteiro, que foi demitido no fim da semana passada.
A OGX vem tendo reuniões com credores há duas semanas, pedindo uma injeção de recursos de 250 milhões a 500 milhões de dólares, segundo investidores. A negociação ocorre num momento em que a empresa planeja converter os 3,6 bilhões de dólares de dívida em ações.
“Isso certamente irá atrasar a reestruturação, já que Monteiro estava no centro das negociações e que agora haverá mais ruído com uma nova pessoa lá”, disse um investidor do mercado de dívida em Nova York, que anteriormente investiu em OGX. “Parece uma manobra.” No início de setembro, a OGX anunciou que sua diretoria decidiu exercer o direto a uma “put” contra o acionista majoritário Eike Batista, por meio da qual ele é obrigado a injetar até 1 bilhão de dólares na empresa com a aquisição de novas ações. Logo depois, o empresário enviou uma carta à empresa, contestando a validade da operação e abrindo a possibilidade de o assunto ser decidido em uma câmara arbitral.
“Tem havido um movimento caótico após o outro envolvendo Eike e a diretoria, e isso não dá aos credores muita esperança em termos de recuperação de valor”, disse o investidor.
Os títulos da OGX com vencimento em 2018 e 2022 tinham queda de um ponto nesta manhã, com os de 2018 sendo negociados ao redor de 18,50 por cento do valor de face e os para 2022 a 19,75 do valor de face.
Empresa é uma das 11 que pagaram a taxa para participar em outubro do leilão para exploração de Libra
A Total, importante petroleira francesa, disse nesta segunda-feira que seus investimentos devem começar a ser reduzidos a partir do próximo ano, à medida que suas produções de óleo e gás crescem para 2,6 milhões de barris de óleo equivalente (boe) em 2015, aumentando o fluxo de caixa disponível.
A Total é uma das 11 empresas que pagaram a taxa para participar em outubro do leilão para exploração de Libra, a maior reserva do pré-sal brasileiro.
Os investidores da Total estavam ansiosos para saber como a petrolífera francesa iria reduzir seus investimentos, que atingiram patamares recordes nos últimos anos, para deixar mais dinheiro para pagar dividendos.
“O grupo prevê um forte aumento do fluxo de caixa com o início de produção em projetos de produção e uma reestruturação no setor de refino”, disse o grupo em um comunicado.
“Esse aumento no fluxo de caixa, combinado com a diminuição dos investimentos para níveis mais moderados, devem gerar um crescimento notável do fluxo de caixa livre”, acrescentou.
As despesas orgânicas com investimentos do grupo entre 2015 e 2017 devem cair para 24 a 25 bilhões de dólares por ano, menor que os 28 bilhões em 2013, disse o diretor financeiro da empresa, Patrick de La Chevardiere, durante o dia com investidores do grupo, em Londres.
Planos de manutenção continuam a conter as exportações do segundo maior produtor da Organização dos Países Exportadores de Petróleo
O Iraque elevou a produção de petróleo de seus campos do sul, após consertar um oleoduto com vazamento, disseram duas autoridades do setor petroleiro nesta segunda-feira.
Planos de manutenção, no entanto, continuam a conter as exportações do segundo maior produtor da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).
A revitalização do setor de petróleo iraquiano, que teve início em 2010, perdeu força este ano devido a problemas de infraestrutura e segurança, mantendo a produção abaixo das metas e, por vezes, até mesmo abaixo do nível de 3 milhões de barris por dia (bpd) registrado no ano passado.
O oleoduto com vazamento havia causado uma diminuição na produção no campo petrolífero de Rumaila, somando-se temporariamente ao impacto dos planos de manutenção do terminal de petróleo de Basra, que reduziram a capacidade de exportação do sul –principal saída do petróleo iraquiano.
Dois funcionários do setor petrolífero disseram nesta segunda-feira que o Iraque havia restaurado no domingo o nível normal de sua produção nos campos de petróleo do sul, depois de reparar o vazamento de um oleoduto envelhecido.
“Nós estamos planejando embarcar mais petróleo bruto no resto do mês de setembro para compensar as exportações reduzidas por conta do vazamento de oleoduto”, disse um funcionário sênior do setor.
A capacidade de exportação continua reduzida, com dois dos quatro berços de atracação do terminal ainda fechados para manutenções planejadas, o que está limitando a capacidade de exportação do sul a cerca de 1,7 milhão de barris por dia de acordo com fontes do mercado.
Segundo a diretora da agência, a reserva receberá ofertas elevadas apesar da ausência de grandes petroleiras norte-americanas e britânicas na licitação
O leilão da reserva de petróleo de Libra poderá contar com mais de três consórcios concorrentes, sinalizou nesta sexta-feira a diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard.
Apenas 11 empresas, a maioria asiáticas, pagaram a taxa de participação no leilão de Libra, área considerada a maior reserva de petróleo já descoberta no pré-sal brasileiro, com entre 8 bilhões e 12 bilhões de barris.
Se todas as 11 empresas forem habilitadas e participarem de fato do leilão, pelo menos três consórcios serão formados, pois as regras limitam a cinco o número de participantes de cada consórcio concorrente.
Questionada pela Reuters se mais de três consórcios poderiam disputar a área no pré-sal da Bacia de Santos, na licitação marcada para 21 de outubro, a diretora-geral da ANP disse que sim.
“Pelo tamanho delas, acho possível até que possamos ver consórcio de poucas ou de apenas uma empresa neste leilão”, afirmou Magda. “Esse sim é o grande segredo do negócio, como serão formados os consórcios”, acrescentou, por telefone.
Para ela, Libra receberá ofertas elevadas apesar da ausência de petroleiras norte-americanas e britânicas na licitação. “O fato de termos sete das 11 empresas do setor de maior valor agregado do mundo nos leva a pensar que haverá disputa… Não posso achar que não será disputado.” “Essas empresas (que pagaram a taxa) são tão grandes, tão capitalizadas… absolutamente capazes de fazer ofertas”, insistiu.
As declarações foram feitas um dia após a própria diretora-geral da ANP ter revelado que petroleiras como Exxon Mobil e BG não pagaram a taxa de participação para a primeira rodada do pré-sal.
ASIÁTICAS DOMINAM A lista das 11 empresas que pagaram para participar do leilão de Libra é formada pelas asiáticas Mitsui, ONGC, Petronas, CNOOC e CNPC, além de Ecopetrol, Petrogal (da portuguesa Galp e da chinesa Sinopec), Petrobras, Repsol Sinopec Brasil, Shell e Total.
O número ficou bastante aquém do esperado pela diretora-geral da ANP, que falava em 40 companhias.
Pela lei, a Petrobras será a operadora única do consórcio vencedor do leilão, com no mínimo 30 por cento de participação.
Para alguns especialistas, o fato de a legislação da partilha determinar que apenas a Petrobras pode ser operadora inibiu gigantes do setor que costumam ser operadoras.
O governo espera obter recursos bilionários com a reserva de Libra. Além do pagamento de royalties, a União também conta no longo prazo com a parcela de petróleo destinada à União, o chamado “óleo lucro”. No curto prazo, o governo deve arrecadar 15 bilhões de reais com bônus de assinatura do leilão, que deverá ser pago à vista pelo vencedor da licitação.
No início da semana, em audiência no Congresso, Magda afirmou que Libra renderá ao país cerca de 900 bilhões de reais ao longo de 30 anos, considerando royalties e “óleo lucro”.
Petroleira disse estar totalmente comprometida com o Brasil, onde planeja investimentos de mais de US$ 3 bilhões por ano
A BG Group divulgou nota nesta sexta-feira, 20, dizendo estar totalmente comprometida com o Brasil, onde planeja investimentos de mais de US$ 3 bilhões por ano. A BG decidiu não participar do leilão de Libra, no pré-sal. O grupo disse que “vai continuar analisando oportunidades de exploração no País, incluindo os 10 blocos recentemente adquiridos como operador na Bacia de Barreirinhas, na 11ª Rodada de Licitações da ANP”.
“Estamos muito satisfeitos com nossas participações no Brasil, onde somos o maior parceiro da Petrobras em descobertas do pré-sal da Bacia de Santos: Lula, Iracema, Sapinhoá, Iara e Carioca”, informou, em nota enviada pela filial da BG no Brasil.
“BG Group vai continuar investindo em seus desenvolvimentos no pré-sal cerca de US$ 3 bilhões anualmente nos próximos quatro anos, além de aplicar recursos adicionais na exploração de Barreirinhas”.