Se você pensou que o isolamento social ia nos impedir de realizar a V edição da Semana PetroUFF, está enganado! Esse ano o evento será totalmente online e terá o tema principal: “Mercado pós pandemia: compreendendo nossos desafios”.
O evento contará com palestras e minicursos com temas e assuntos muito atuais e pertinentes que complementam a formação de um Engenheiro de Petróleo. Todas as palestras serão de graça e transmitidas pelo canal do YouTube da PetroUFF¹ e os minicursos² terão um preço simbólico de R$5,00 e todo valor arrecadado será destinado ao Projeto Engenharia Solidária.
Para realizar a inscrição dos minicursos, você pode optar entre realizar o pagamento através do Sympla, ou realizar uma transferência bancária.
Dados para transferência bancária:
Nome: Bruno Maldonado de Oliveira
Banco: Nubank
Ag: 0001
Conta: 15973704-4
Lembrando que você deverá uma confirmação do pagamento assim como o nome do minicurso a ser realizado para o email semanapetrouff@gmail.com independente do método de pagamento escolhido.
Nas redes sociais do evento, você terá acesso a um resumo das palestras e minicursos que oferecemos, assim como um minicurrículo dos palestrantes e os responsáveis por cada minicurso. Abaixo, disponibilizamos o cronograma completo do evento:
¹ O Link do YouTube da Semana PetroUFF pode ser encontrado clicando aqui.
² As redes sociais da Semana PetroUFF podem ser encontradas a seguir: Facebook, Instagram e LinkedIn
Autor: Yuri da Silveira Mendonça
Fonte: Fundamentos de Engenharia de Petróleo, 2004
Autor: João Pedro Vieira Almeida de Brito
É de suma importância para nós, estudantes e profissionais da área de Engenharia de Petróleo, que estejamos habituados com conceitos da área de geologia. Pensando nisso, o PetroPET fez um compilado com algumas informações das principais Bacias Sedimentares brasileiras.
Para você, qual é a primeira bacia sedimentar que lhe vem a cabeça? Com certeza você deve ter pensado na bacia de Santos ou na bacia de Campos, e isso tem um motivo: elas são as principais bacias no quesito exploração e produção de Petróleo no Brasil. No entanto, a bacia de Santos se destaca ainda mais pela presença da camada pré-sal, encontrada ao norte de sua região geográfica.
Mas essas não são as únicas bacias marítimas existentes no Brasil. De acordo com o CBIE (Centro Brasileiro de Infraestrutura), temos ao total 16 bacias sedimentares marítimas, são elas:
As bacias sedimentares marítimas são bacias offshore, enquanto as bacias sedimentares localizadas no interior terrestre do nosso país são as bacias onshore. Estas bacias são, muita das vezes, subestimadas por ainda não terem apresentado ocorrências significativas de hidrocarbonetos.
Entretanto, dados do Boletim de Recursos de Petróleo e Gás Natural de 2019, publicado pela ANP (Agência Nacional de Petróleo), nos mostram que elas também tem um bom potencial econômico porque são necessários menos dispêndios de recursos financeiros para as atividades de exploração e produção, quando comparadas com as bacias marítimas.
As bacias terrestres mais importantes em função da quantidade de hidrocarbonetos já produzidos são as bacias de Solimões, Recôncavo, Sergipe-Alagoas, Potiguar e Parnaíba, a primeira localizada na região Norte e as outras no Nordeste do país.
De acordo com o CBIE, temos ao total 18 bacias sedimentares marítimas, são elas:
¹ As bacias de Potiguar e Sergipe-Alagoas possuem seu território distribuído entre partes marítimas e terrestres.
² A bacia de Tucano se divide em três: Tucano Sul, Central e Norte.
Fontes:
https://cbie.com.br/artigos/quantas-bacias-sedimentares-existem-no-brasil/
http://www.anp.gov.br/dados-estatisticos
http://www.anp.gov.br/dados-abertos-anp
Autor: Yuri da Silveira Mendonça.
Uma das atividades que os membros do PetroPET realizam anualmente é a produção de Artigos Científicos para publicação em Congressos como o COBENGE e o CONEPETRO. Nesse ano, os 7 membros atuais já submeteram seus artigos e estamos na fase da aprovação dos mesmos.
Em 2019 alguns membros foram até Fortaleza, no Ceará, para publicar seus Artigos no 46º Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia (COBENGE). A Maria, representando seu grupo, publicou o artigo sobre “A transformação digital e seu impacto na indústria de óleo e gás e na formação em Engenharia de Petróleo”. O Rayan participou na publicação de dois artigos intitulados “Mapeamento de Competências Sobre a Indústria Petrolífera na Escola de Engenharia da UFF – Universidade Federal Fluminense – Um Estudo Exploratório” e “Contribuição do Grupo de Educação Tutorial em Engenharia de Petróleo Para a Organização da XVIII SEMENGE – Semana de Engenharia da UFF”, representando seu grupo no Nordeste.
Já o Donald, representando seu grupo, publicou o Artigo “Educação e formação em Engenharia de Petróleo: a importância das atividades práticas em laboratório para a formação do Engenheiro”. A produção de Artigos Científicos é de extrema importância para o aprimoramento de temas, até mesmo não discutidos em sala de aula e, sobretudo, experiência. Conta também como um diferencial em processos seletivos de vagas de estágio/ emprego, pós-graduações, mestrado e doutorado.
Desta maneira, a atividade em questão visa fazer com que a presença de profissionais e a apresentação de trabalhos vinculados à área do petróleo e ensino a engenharia, são fatores que contribuirão para a aprendizagem e aperfeiçoamento dos participantes do congresso.
Público Alvo: Docentes e estudantes de engenharia e qualquer pessoa que em que seu meio profissional se envolva na indústria petrolífera.
Autor: Sergio Allan Barbosa de Ornellas
Feiras e congressos: Onde se reúnem aqueles que constroem o setor de petróleo e gás
Em um mundo atual, onde o network é algo de extrema importância para os profissionais especializados, principalmente para aqueles do setor de petróleo e gás, as feiras e congressos são a principal forma de contato com empresas e profissionais do setor. Sabe-se também que, diante de uma indústria de incrementos altamente tecnológicos a todo momento, é de suma importância a busca por informação e conhecimento de inovações, a fim de estar sempre por dentro das notícias e possíveis tendências do meio petrolífero. Tais feiras e congressos têm papel fundamental e imprescindível nesse quesito, por meio de palestras, exposições, minicursos, contribuindo para o desenvolvimento do profissional do setor de óleo e gás.
Ademais, existem oportunidades ímpares para quem deseja submeter artigos de autoria própria, potencializando o currículo e contribuindo para o desenvolvimento científico da área. Esses eventos são responsáveis, ainda, por levantar problemáticas e respectivas discussões acerca de prováveis soluções para o cenário energético. Por todos esses motivos, somados ao encontro de grandes empresas do setor, visitar ao menos um evento desse porte é programa obrigatório na agenda de um futuro petroleiro.
Alguns dos eventos mais importantes da América Latina no período 2018/19:
38ª Reunião Latino-Americana de Petroquímica- MX 2018
O evento ocorre entre os dias 10 a 13 de novembro de 2018.
“ É o lugar onde anualmente se reúnem os líderes e decisores do mundo da indústria petroquímica e química da região. Organizada pela APLA-ASSOCIAÇÃO PETROQUÍMICA E QUÍMICA LATINO- AMERICANA, ao longo dos anos a reunião tornou-se o âmbito perfeito para desenvolver e consolidar negócios , como também conhecer tendências, desafios e soluções do mercado.”
Local
Hotel Grand Fiesta Americana Coral Beach
Cancun, México
Data E Horário
10 até 13 de novembro de 2018
Idiomas
Espanhol
Português
Inglês
Ficou interessando no evento? Então acesse: http://www.apla.lat/2018mexico-3/?lang=pt-br
ICC 2020 – 21° INTERNATIONAL CORROSION CONGRESS
10-14 Maio,são paulo
Objetivos
“O International Corrosion Council (ICC), fundado em 1961, é formado por representantes de países interessados em aumentar os benefícios que podem advir do avanço da ciência e engenharia da corrosão. Esses representantes, atualmente de 60 países membros, são geralmente nomeados por sociedades de corrosão reconhecidas nacionalmente ou por organizações nacionais com interesse significativo em corrosão. Cada país membro tem direito a dois representantes no Conselho. Os oficiais do Conselho, eleitos pelos membros do TPI, são o Presidente e os primeiro e segundo Vice-Presidentes que, juntamente com o Ex-Presidente imediato e o Secretário, formam o Comitê Executivo do TPI. Este Comitê atua para o Conselho entre as reuniões do Congresso Internacional de Corrosão, que são normalmente realizadas a cada três anos. Os principais objetivos do ICC são:
(i) estimular a pesquisa internacional em ciência e engenharia da corrosão e incentivar a ampla divulgação dos resultados
(ii) para promover a cooperação e amizade entre e entre cientistas e engenheiros de corrosão em todos os países
(iii) fomentar a aplicação prática dos resultados da pesquisa por meio da educação
(iv) para facilitar a comunicação entre especialistas em corrosão e engenheiros.
Ficou interessando no evento? Então acesse: http://icc-net.org/icc-congresses/
RIO PIPELINE – Conference & exhibition
O evento ocorre de 03 a 05 de setembro de 2019.
“Estamos vivendo um período de transição nos segmentos de mid e downstream, em grande parte motivados pela transformação digital e no ambiente de negócios. Este cenário cria um momento de grandes oportunidades para o mercado de dutos, o qual será o foco da 12ª edição da Rio Pipeline.
Com a participação de especialistas de todo o mundo, o evento propiciará um debate qualificado sobre melhoria da eficiência, qualidade e segurança no transporte por dutos, visando, inclusive, a construção de um canal de comunicação e uma relação de confiança entre a indústria e a sociedade, explicitando os benefícios e a importância desta atividade para o desenvolvimento dos países.”
CHAMADA DE TRABALHOS
A Rio Pipeline 2019 será o encontro entre os mais diversos participantes desse segmento, permeado por conteúdo técnico de alta relevância, networking e ambiente de negócios.
Aproveite a oportunidade para apresentar seu trabalho a um público de alto nível e debater os desafios técnicos mais relevantes em discussão no cenário nacional e internacional.
Local
Centro De Convenções Sulamérica
Av. Paulo De Frontin, 1
Cidade Nova, Rio De Janeiro – Rj
Data e Horário
03 até 05 de setembro de 2019
Congresso: 9h Às 18h30
Exposição: 12h Às 20h
Idiomas
Português
Inglês
Ficou interessando no evento? Então acesse: http://www.riopipeline.com.br/
The Offshore Technology Conference (OTC)
O evento ocorrerá entre os dias 29 e 31 de outubro de 2019.
Sobre a OTC
“A Offshore Technology Conference (OTC) é onde os profissionais de energia se reúnem para trocar idéias e opiniões para avançar no conhecimento científico e técnico de recursos offshore e questões ambientais.
Comemorando 50 anos desde 1969, a principal conferência da OTC é realizada anualmente no NRG Park (antigo Reliant Park) em Houston. A OTC expandiu-se técnica e globalmente com a Arctic Technology Conference, a OTC Brasil e a OTC Asia.
OTC é patrocinado por 13 organizações e sociedades do setor, que trabalham cooperativamente para desenvolver o programa técnico. OTC também tem endossando e apoiando organizações.”
Sobre a OTC Brasil 2019
“Trazido a você pela Offshore Technology Conference (OTC) e pelo Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), a tradição de excelência técnica da OTC retorna ao Brasil. Com foco em “Fortalecimento das águas profundas para o futuro”, a conferência apresenta um programa técnico de ponta sobre o licenciamento ambiental de projetos offshore e as perspectivas dos cenários de preços do petróleo e o que eles significam para o Brasil.
Quem participa:
Profissionais de E & P, engenheiros e cientistas da Petrobras; Baker Hughes, uma empresa da GE; Chevron; Total; Concha; e outras empresas líderes de todo o mundo.”
Facebook: https://www.facebook.com/otcevents/
Linkedin: https://www.linkedin.com/company/3996378/
Twitter: https://twitter.com/OTCHouston
LOCAL
Rio Centro
Avenida Salvador Allende 6555
Barra da Tijuca
Rio de Janeiro
DATA
29 e 31 de outubro de 2019
Ficou interessando no evento? Então acesse: http://2019.otcnet.org/
AOG, XII ARGENTINA OIL & GAS EXPO 2019
O evento ocorrerá entre os dias 23 e 26 de setembro de 2019.
Sobre a AOG
“ A Argentina Oil & Gas Expo é a mais importante feira do setor de energia no país e está posicionada nos calendários internacionais desse tipo de evento.
Ele representa muitas vantagens e oferece benefícios para toda a indústria. É uma grande oportunidade que mostra o desenvolvimento do setor a cada dois anos.
Para as PME, o evento significa a possibilidade de mostrar o seu espectro de produtos e / ou serviços, introduzir os avanços tecnológicos e até trocar experiências.
É o local ideal para conquistar novos clientes e fortalecer o relacionamento com os já existentes.
Empresas líderes têm a oportunidade de reforçar sua imagem de marca.
Além disso, o fato de participar dá ao expositor a oportunidade de promover a difusão de novidades a serem apresentadas na exposição (novas tecnologias, serviços e produtos, palestras técnicas), enviando essas informações para a equipe de imprensa que avaliará se é interessante e encaminhar para a mídia especializada”
Data
23 a 26 de setembro de 2019
Horário de abertura
De segunda a quinta das 14:00 às 21:00
Local
La Rural Trade Center
Buenos Aires, Argentina
BRASIL OFFSHORE
O evento ocorrerá entre dos dias 25 a 29 de junho de 2019.
“A Brasil Offshore é a feira brasileira da indústria de óleo e gás que configura como o primeiro evento do calendário de negócios para Operadores, Epcistas, Integradores e Fornecedores, em especial das empresas que atuam na Bacia de Campos.
Criada a partir da necessidade de um espaço que congregasse inovação, conteúdo e oportunidades para incentivar negócios e a competitividade do setor,a Brasil Offshore chega à sua 10ª edição promovendo um evento voltado para o futuro da indústria e da própria Bacia de Campos, com experiências e uma exposição completa orientada por novas tecnologias e soluções para toda a cadeia de exploração e produção de petróleo e gás.
A edição comemorativa de 20 anos da Brasil Offshore será marcada pelo reaquecimento do setor e pelas projeções positivas diante do sucesso dos últimos leilões e de um cronograma acertado com novas rodadas previstas até o segundo semestre de 2019. Além de um ambiente altamente técnico com oportunidades únicas de networking, negócios e aperfeiçoamento profissional.”
Data
25 a 28 de junho de 2019
Local
Centro de Convenções
Roberto Marinho
Endereço
Rodovia Amaral Peixoto, Km 170br
Barreto – Macaé/RJ
CEP: 27965-250
Ficou interessando no evento? Então acesse: https://www.brasiloffshore.com
Outros eventos que já ocorreram e suas próximas edições não possuem data e/ou local confirmados, porém precisam ser destacados aqui devido suas importâncias para a indústria de óleo e gás são:
IV Congresso Nacional de Engenharia de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis e VI Workshop de Engenharia de Petróleo;
10º Congresso Brasileiro de P&D em Petróleo e Gás;
Rio Oil And Gas.
Eventos de menor expressão:
PetroUFF
Facebook: PetroUFF
Instagram: @petro.uff
E-mail: semanapetrouff@gmail.com
Site: http://www.semanapetrouff.com/
SPETRO
Facebook: SPE/UFRJ Student Chapter
Instagram: @speufrj
E-mail: não encontrado
Site: https://www.spetro.org/
PetroSantos
Facebook: UniSantos SPE Student Chapter
Instagram: @speunisantos
E-mail: capitulo.spe@unisantos.br
Site: http://speunisantos.com/
A PetroRio, uma das maiores companhias de petróleo e gás do Brasil, está com inscrições abertas para o seu Programa de Estágios.
Programa de Estágio PetroRio 2017
Inscrições: até 1º de maio de 2017 pelo e-mail: estagio@petroriosa.com.br
Vagas: 12
Cursos: Administração, Contabilidade, Direito, Economia Engenharia de Produção, Engenharia de Petróleo, Geologia e Tecnologia da Informação (TI)
Benefícios: R$ 1.200,00 de bolsa-auxílio, vale-alimentação e R$ 100,00 de vale-transporte
Carga Horária: 6 horas (das 8h às 15h ou das 12h às 18h).
Depois de contratados, os novos estagiários passarão por um processo de integração para conhecer a empresa e a área em que irão atuar. Eles participarão dos treinamentos e atividades de capacitação da companhia. Após os doze meses de estágio serão efetivados aqueles que entreguem melhores resultados e apresentem identificação com a cultura da empresa.
O pré-sal é realmente uma joia rara no território brasileiro. Os números da Petrobrás, que não para de bater recordes de produção na área, mostram que este fato já está mais do que consumado, como indica a alta de 45% na produção de óleo e gás comparando-se dezembro de 2016 com dezembro de 2015.
Para se ter ideia, a produção total da companhia no pré-sal ficou em 1,58 milhão de barris de óleo equivalente (óleo e gás) no mês de dezembro, configurando esta alta expressiva.
A produção exclusiva de petróleo no pré-sal operada pela estatal no período alcançou uma média de 1,27 milhão de barris de por dia, o que corresponderia a 55,2% da produção da empresa no País naquele mês, de 2,3 milhões de barris de petróleo por dia. No entanto, a companhia tem sócios em alguns blocos, de modo que não é a detentora de toda essa produção.
Além disso, esses números representam uma alta de 9% apenas em relação a novembro, quando a produção ficou em 1,16 milhão de barris de petróleo por dia, sendo que o mês de dezembro também foi marcado por um novo recorde diário na produção da empresa no pré-sal, com uma marca de 1,34 milhões de barris no dia 29 de dezembro.
Já a produção média anual operada pela Petrobrás no pré-sal, em 2016, também foi a maior da história da companhia, atingindo a marca de 1,02 milhão barris de óleo por dia e superando a produção de 2015 em 33%.
De acordo com a estatal, os principais destaques para a expansão no ano passado foram o campo de Lula (áreas de Iracema Norte e Iracema Sul, com os FPSOs Cidade de Itaguaí e Cidade de Mangaratiba) e o campo de Sapinhoá (FPSO Cidade de Ilhabela), localizados no pré-sal da Bacia de Santos, a área do Parque das Baleias (P-58), na porção capixaba da Bacia de Campos, assim como o início da operação de três sistemas de produção, sendo dois no campo de Lula (FPSO Cidade de Maricá e FPSO Cidade de Saquarema) e um em Lapa (FPSO Cidade de Caraguatatuba), localizados no pré-sal na Bacia de Santos.
A indústria de óleo e gás está buscando os melhores caminhos para trilhar em 2017, mas duas indicações são comuns para muitas empresas: reinvenção e inovação. A General Electric, que há décadas investe grandes somas em novas tecnologias, já direciona boa parte de seus esforços para o que considera os novos desafios fundamentais da atividade industrial nos próximos anos, que é a evolução de softwares e do uso da internet em grande escala neste âmbito para reduzir custos e melhorar a produtividade. Nas contas do Presidente e CEO da GE Oil & Gas para América Latina, Rogério Mendonça, os resultados desse trabalho será enorme, com a estimativa de que a internet industrial gere ganhos de US$ 8,6 trilhões para o segmento industrial em 10 anos.
Já o gerente executivo comercial e de marketing da Açotubo, Fernando Del Roy, foca sua atenção no cenário macroeconômico brasileiro, muito abalado pela crise nacional e pelos problemas desvendados pela Operação Lava Jato, mas ressalta que a empresa vem se reinventado nestes últimos anos e acredita que o pior já passou.
Os dois executivos foram ouvidos pelo Petronotícias para mais uma edição da série Perspectivas 2017. Veja seguir as opiniões deles.
Rogerio Mendonça – Presidente e CEO da GE Oil & Gas para América Latina
1 – Como analisa os acontecimentos de 2016 em seu setor?
Estamos passando por um período de transformação, à medida que a indústria de petróleo e gás está em transição para uma nova realidade. Antes, o mercado era impulsionado, principalmente, pela oferta, de modo que todos os esforços se concentravam na produção. Agora, a indústria se concentra na otimização de recursos para se tornar mais eficiente e reduzir custos operacionais alimentados por soluções digitais e pela Internet Industrial. As máquinas deverão incorporar funcionalidades para se comunicarem com softwares de gerenciamento de ativos, a fim de prever a manutenção e evitar o tempo de inatividade. A GE antecipou esta tendência e investiu US$ 1 bilhão na Internet Industrial, além de contar com mais de 14 mil profissionais de software em todo o mundo, trabalhando para otimizar o desempenho e as operações dos ativos industriais. Nós estimamos que a Internet industrial trará ganhos de produtividade de US$ 8,6 trilhões para as empresas industriais nos próximos 10 anos – o que significa duas vezes o valor futuro da internet do consumidor. Esse novo nível de capacidade digital ajudará a indústria de petróleo e gás a enfrentar os desafios atuais e futuros e aproveitar as oportunidades oferecidas pela crescente necessidade de energia para alimentar as economias globais e locais nas próximas décadas.
2 – Quais seriam as soluções para os problemas que o país atravessa?
Tempos como o atual trazem desafios, mas também oportunidades. Ciclos são temporários e precisamos estar preparados para o futuro. No Brasil especificamente, como resposta aos desafios atuais, a GE tem investido US$ 1,5 bilhão entre 2011 e 2020 – parte deste montante é dedicado à pesquisa e inovação em digitalização, uma vez que nossa meta é nos tornarmos a maior companhia Digital Industrial do mundo, aumentando a eficiência das máquinas e otimizando produções.
Além dos campos de pré-sal, onde a exploração offshore ainda é uma das áreas mais relevantes para o desenvolvimento de petróleo e gás no Brasil, há também muitas oportunidades pós-sal e campos maduros. O País é um mercado-chave para a GE Oil & Gas e tem importância estratégica no crescimento da companhia. Investimos e continuaremos investindo de forma a atender à demanda do mercado. A GE acredita no potencial brasileiro e compromete-se a dedicar recursos para buscar inovações que possam ajudar o Brasil a atingir altos níveis de produtividade. Estamos aqui para o longo prazo.
3 – Quais as perspectivas para 2017? Pessimistas ou otimistas?
Como GE Oil & Gas, não estamos focados na volatilidade do curto prazo. Ao invés disso, vemos os fundamentos desta indústria como sólidos e robustos ao longo prazo, uma vez que as demandas de energia continuam a existir. A tendência é que a população mundial aumente nas próximas décadas, o que criará uma necessidade de energia que deve ser alimentada. Também temos de nos lembrar da importância do setor petrolífero para o mundo, enquanto enfrentamos um momento crucial neste momento. Há tantas grandes oportunidades a serem desafiadas, que é importante para nós, como uma empresa de energia, continuarmos demonstrando aonde o desenvolvimento de tecnologias pode nos levar.
Fernando Del Roy – Gerente executivo comercial e de marketing da Açotubo
1 – Como analisa os acontecimentos de 2016 em seu setor?
O setor sofreu muito com a crise política e econômica, pois o envolvimento das maiores empreiteiras aliados ao uso da Petrobrás para fins escusos resultou em um cenário catastrófico neste 2016 para o setor de Oil & Gas. Até mesmo o setor de manutenção dessas grandes empresas foi precarizado. Com isso, nosso ano foi bem complicado.
2 – Quais seriam as soluções para os problemas que o país atravessa?
Acredito que o país está tomando medidas corretas, mas, sem força no congresso e com o envolvimento de mais e mais políticos todos os dias, isso tem deixado o país paralisado. Acredito que com as reformas passando, somadas a pacotes de investimentos, podemos começar a ter alguma reação no segundo trimestre de 2017.
3 – Quais as perspectivas para 2017? Pessimistas ou otimistas?
No Grupo Açotubo, temos nos reinventado nestes últimos anos e, portanto, somos uma empresa que acredita no futuro e entende que o pior já passou. Como temos varias linhas no nosso portfolio (tubos, aço, Inox, conexões, trefilados e serviços), o grupo oferece sempre soluções otimizadas para seus clientes. Por isso acreditamos em um ano com maiores possibilidades, pois a qualquer movimento de reação o grupo está preparado para atender a demanda. A preocupação dos acionistas foi de não perder seus profissionais e toda a capacidade técnica que o grupo acumulou durante esses anos, então estamos prontos para uma retomada do mercado.
Por: Daniel Fraiha (daniel@petronoticias.com.br
“A perfuração do segundo poço na área de Carcará (Bloco BM-S-8), localizado em águas ultraprofundas do pré-sal da Bacia de Santos, confirmou o potencial de petróleo leve na região.
O poço 3-SPS-105 (nomenclatura Petrobras), informalmente conhecido como Carcará Norte, está localizado a 4,6 km ao norte do poço descobridor (4-SPS-86B), em profundidade de água de 2.072 metros.
Este poço comprovou a descoberta de petróleo de boa qualidade (31º API), em reservatórios também de excelente qualidade, situados logo abaixo da camada de sal, a partir da profundidade de 5.820 metros.
O poço encontra-se em perfuração e atingiu até o momento a profundidade de 6.178 metros. A perfuração constatou uma expressiva coluna de petróleo de 352 metros em reservatórios contínuos e conectados. Dados de pressão comprovam se tratar da mesma acumulação do poço descobridor.
Ao término da perfuração, está previsto um teste de formação para avaliar a produtividade dos reservatórios. Neste ano, também esta programada a continuidade da perfuração do poço 3-SPS-104DA (3-BRSA-1216DA-SPS – Carcará Noroeste), prosseguindo com as atividades previstas no Plano de Avaliação de Descoberta (PAD).
O PAD de Carcará, aprovado pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), tem término previsto para março de 2018.
A Petrobras é operadora do consórcio (66%), em parceria com a Petrogal Brasil (14%), Barra Energia do Brasil Petróleo e Gás (10%) e Queiroz Galvão Exploração e Produção S.A. (10%).”
Fonte: ANP/Assessoria de Imprensa – (21) 2112-8333 – imprensa@anp.gov.br
6/5/2015
A 13ª Rodada de Licitações da ANP, prevista para 7 de outubro, vai oferecer 269 blocos em 22 setores de 10 bacias sedimentares, num total de 125.126 km² localizados em 10 estados brasileiros.
Em terra, serão oferecidos sete blocos na Bacia do Amazonas e 22 na do Parnaíba, consideradas como novas fronteiras, com vocação para gás natural. Em bacias maduras, foram incluídos 71 blocos na Bacia Potiguar e 85 na do Recôncavo. Total de blocos terrestres: 185.
No mar, a rodada vai oferecer áreas em bacias sedimentares da margem leste brasileira. Na Região Nordeste, serão 10 blocos na Bacia de Sergipe-Alagoas, quatro na de Jacuípe e nove na de Camamu-Almada. Na Região Sudeste, foram incluídos sete blocos na Bacia do Espírito Santo e três na de Campos. Na Região Sul, 51 blocos na Bacia de Pelotas, considerada como nova fronteira. Total de blocos marítimos: 84.
A ANP continua com a estratégia de diversificar áreas exploratórias no país. E também atrair empresas de diferentes perfis.
Maiores informações no lkink: http://anp.gov.br/?pg=75686&m&t1&t2&t3&t4&ar&ps&1432132534292
